carrega-se o corpo todos os dias ao longo da luz das árvores perigoso é o sol nas ruas a bater na memória perdem-se objectos a cada passo mal dado à pressa e se a infância te persegue com os seus risos e alegrias viras as costas que a vida há-de estar mais além na noite
volto a ti sempre que o céu escurece assomo ao medo o teu rosto cortava dos pulsos as mãos até esvair de sangue o coração se soubesse que apenas aí habitavas