Tuesday, July 03, 2007

anseio a noite
o sono o sonho
suspensa a confusão da luz
cravo as mãos no corpo
atingir o interior do rio
longe das vozes do dia
acaricio a música
o correr das águas
no leito novo
a quietude do coração
adormecido na margem

2 Comments:

At 19:34, Blogger Poesia Portuguesa said...

Espero que não se importe que tenha levado "emprestado" este poema. Apesar de ter lido quase toda a sua poesia, este foi o que realmente me apeteceu "roubar-lhe".

Um abraço e grata pela partilha ;))

 
At 14:26, Blogger memória perturbada said...

Grata eu, pela escolha.

 

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