a cada passo uma nova angústia
lhe sobe à boca a cada passo a engole
sente pequenas e repetidas dores nos braços
há na rua um homem que não chora
mas traz lágrimas atravessadas na garganta
e o vazio do medo no estômago
as mãos esperam um gesto que tarda
um desejo uma palavra clara
há na rua um homem faminto
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