Wednesday, October 11, 2006

nas mãos morrem os rios
que te nascem no centro do corpo
águas fundas lagos
perfuram caminhos procuram
na carne abrem espaços
ocupam segredos medos
alagam os ossos trazem frios
correm até aos punhos fechados
guardados nos bolsos regressam
sempre a mesma água
a mesma procura a mesma morte

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