nos montes do norte
as árvores agitam-se ainda
presas ao chão de pés fincados
agitam os troncos contra o céu
e nós aqui
nos arrabaldes desta cidade
enterramos as mãos nos bolsos e rimos
à noite saimos de casa
procuramos quem nos dê a mão
ou um abraço
quem nos surpreenda na noite
quem por amor nos liberte deste chão
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