Tuesday, March 21, 2006

minha irmã puro sangue
nadas nas águas nocturnas do mar
todos riem eu finjo que não temo
que não contenho a raiva a alegria
a dor o medo o desejo da tua pele
que não te bebo cada gesto
nem é por ciúme que te cubro
ou por loucura que te seco o sal

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