morreremos de vergonha junto ao mar
verde profundo da nossa infância
junto ao mar morreremos de tédio
parados rente ao turbilhão das águas
cegos de sol e vento morreremos
olhos fixos em nada
de mãos dadas de medo ficaremos
encostados às rochas milenares
de corpos enterrados até à cintura
guardaremos silêncio
junto ao mar indiferente à nossa morte
saberemos o tamanho da vida
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